
Ao questionar a Troika a Grécia suscita problemas cruciais de legitimidade, quer ter voz no processo, e quer sobretudo que o processo de decisão europeu volte a funcionar, que as decisões não sejam tomadas em Berlim ou em Frankfurt à margem dos mecanismos da UE e em concertação com instituições externas como o FMI. Adivinhando que a negociação seria difícil, a Grécia adoptou uma posição inicial mais forte procurando ganhar algum poder negocial, mas que de forma alguma qualificaria como agressiva. Mas estou convencido que a Grécia quer e precisa de um compromisso.
A entrevista de Miguel Santos Neves no Oje.
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